Da Ilha da Reunião, no Oceano Índico, a “potente e infatigável contralto” (The New York Times) Christine Salem é a maior defensora viva da maloya, uma tradição musical quase extinta enraizada nas canções de trabalho e cânticos dos escravos africanos da ilha. A música hipnótica e movida a percussão é baseada em ritmos tocados durante cerimônias dedicadas aos ancestrais e é em camadas com vocais estimulantes de chamada e resposta. Uma força da natureza no palco, Salem entrega letras socialmente conscientes em crioulo, malgaxe, comoriano e suaíli, enquanto agita o ritmo em um tradicional chocalho de junco retangular, o kayamn. Um canal para outro tempo e lugar, ela parece entrar em transe enquanto induz o público a fazer o mesmo.